Somos compilação de dados e memórias.
Processadores únicos e incomparáveis. Cada qual, a seu jeito, processa os dados acumulados e assimila ou rejeita experiências, qual máquina plena de beleza na sua autenticidade e exclusividade.
Todos coleccionamos. Catalogamos partilhas e dádivas mútuas em interpretação só nossa. São as catalogações similares que aproximam duas máquinas humanas, rasgos do acaso que unem duas mãos num processo de reconhecimento de compatibilidades e de caminhos paralelos que se verificam próximos sem explicação. Mesmo que ambas as máquinas tenham origem em fábricas diferentes, processem de formas antagónicas e registem experiências e factos em alturas diferentes e com importâncias diferentes, existem momentos de interacção que comprovam a compatibilidade inexplicável das duas.
Não é possível a integração de uma na outra nem o funcionamento de uma com base exclusiva no processamento da outra. As duas deverão continuar a processar individualmente, para que a partilha seja sempre genuína e aceite como processo interessante a analisar e considerar. Ainda assim, a interacção de duas máquinas não poderá nunca evitar a criação de uma memória comum, partilhada e processada por ambos.
Utópicamente, então, o ideal será juntar duas máquinas especializadas em diferentes áreas para que partilhem conhecimento, de forma a que ambas evoluam em uníssono. A assimilação de fragmentos de processos externos é factor incondicional, logo a abertura e ligação a uma rede externa e o contacto com o exterior torna-se imperativo.
Nunca a máquina será a mesma após assimilação de novo processo. Desfragmentação não é conceito meramente utópico, antes imprescindível e extremamente necessário, pelo que cada máquina deferá usufruir do seu próprio tempo individual. Segue-se a comitação dos dados introduzidos, interiorização de novos processos e interligação dos mesmos com os já implementados anteriormente em verificação de compatibilidades e ajustes de funcionamento. Por fim, a publicação dos resultados, transmissão de novos processos, fruto da interacção de todos os elementos, em usufruto da própria máquina.
O design é puro embelezamento externo que esconde e disfarça o código que só poderá ser desvendado pelos seus criados e intervenientes.
Apesar da funcionalidade operacional se verificar, por vezes apenas o código nos poderá revelar a complexidade das acções que tais operações despoletam.
As cicatrizes dos erros forçam as máquinas a esforços extras para atingimento dos objectivos.
Mas o fim é o mesmo para todos e o objectivo será sempre o de seremos felizes!
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