Devo louvar este meu corpo.
Tantas agruras e males já nele infligidos. Forçado a
suportar tanta intensidade de vida.
Devo agradecer-lhe a sua bravura, que por vezes em espirito
me faltou a mim a esperança mas a ele nunca o demoveram os cenários diversos
desta roda-viva que é viver.
Viver não é só sofrer, também é amar, rir, abraçar e
brincar. Este meu bravo corpo foi capaz de me proporcionar tudo isso e cá
estará para me defender mais uma vez.
Mutilada, cansada, empurrada para o ringue novamente, mas
mãe, filha, mulher e viva, bem viva e bem vivida.
Obrigada.
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