Frágil invólucro embalado pelas marés, à mercê das ondas calmas mas também das tempestivas.
Ao longo do tempo, no seu ciclo natural de nascimento e morte, cria rachas e falhas, fruto da experiência que é esta viagem.
Até o seu ser físico acaba por morrer dentro da concha, mas esta continua a fazer parte de um todo,
de um mar que a embala eternamente.
A sua energia permanece e encanta quem a encontra e lhe toca.
A sua essência fica na nossa memória e será lembrada com tudo o que faz parte dela.
O seu brilho, o seu arôma a mar, o seu toque e a sua beleza natural de um ser deste planeta incrível.
Assim sou eu, presa num corpo doente e em processo natural.
Assim serei eu, espirito livre e sorriso aberto.
Feliz por existir, por estar consciente e pelo mar que me embala até me transformar noutra matéria.
Respira e Não Pira.
Há 5 anos
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