15 de janeiro de 2009

O que me atravessa a mente a estas horas...

Ninguém poderá jamais adivinhar o que nos trará o dia de amanhã.
Incógnito e sem nome, ele vagueia por aí à espera de ser agarrado.
Uma coisa é certa, será sempre inevitável.
A estrada é longa e, sem sombra de dúvida, atravessaremos trilhos sinuosos, outros mesmo inacabados.
Mas quem disse que a auto-estrada é o caminho mais seguro não arrisca viver e não se aventura por esses montes e vales que nos cortam a respiração e nos inspiram a construirmos novas estradas.
A força que em nós o vento acorda é deslumbramento insaciável.
Se for preciso, lançarei troncos que unam vales, desbravarei terrenos com as minhas mãos e atirar-me-ei à água para chegar à outra margem onde vislumbre uma estrada acolhedora.
Sozinha ou acompanhada, eu serei sempre capaz de me levantar após as incontáveis quedas que me esperam. Rainha de mim mesma, sem medo de cair novamente, eu serei sempre pequena aos olhos de outrém, mas gigante por dentro.
O Amor que a existência me concede é raio quente que espreita por detrás dessa núvem que desencoraja os conformados.
Não é preciso vê-lo para o sentir. Aquece-me por dentro e preenche-me a alma de forças inquestionáveis que me lançam para o amanhã sem medo.
Os anos tornaram a minha loucura mais regrada, ainda assim, genuína e inata, ela prevalece em meus sorrisos.
E a mim mesma me entrego, para não variar, de corpo e alma, mesmo que ao mundo não o conte.

Andas tapado pelas núvens, mas sei que estás aí Sol!
Sinto o teu calor!
Fico à espera de um raio teu!

Kiss

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