28 de fevereiro de 2009

VERDE!

Verde que chilreia, castanho que pulula, azul que me cobre e laranja que já se despede.

Aqui, cheira-me a paz!

Respiro as ondulações verdejantes e contemplo as pegadas suaves no pasto.
Como é belo este pousio. Que se agitem outras terras enquanto, aqui, florescem as novas cores que já se avistam a desabrochar. O vento balança-me os caracóis com suaves beijos aquecidos pelo sol que se demora mais um pouco em contemplação de menina que o encara de olhos serenamente fechados.

As árvores abrem os braços, despojadas de seus ramos em recente poda, e parecem querer adoptar-me com carinho. As giestas amarelam pelos caminhos e eu sinto o seu cheiro ao calcorrear as vielas de bicicleta.

Cá, neste adro de 1881, descanso as pernas e me despeço do sol de hoje.
Tão simples é a felicidade quanto é a natureza. É deixá-la seguir o seu rumo, aceitá-la com um sorriso nos lábios e respirar a nossa breve existência com sentimento.

Pussos, 23 de Fevereiro de 2009

23 de fevereiro de 2009

Mil Vezes Mais Do Que Eu Te Sei Dizer!



A ti, minha Estrela da Manhã!
Que continues a trazer o Sol!

Kiss

22 de fevereiro de 2009

Mais uma das minhas viagens a lugar nenhum!

Decidira tirar um dia para si mesma.

Por mais amor que sentisse para com todos aqueles de quem cuidara incondicionalmente durante anos, o seu coração apertado e vazio gritava mais alto e pedia-lhe, suplicava-lhe, que desatasse a correr até chegar a um campo verde onde fosse capaz de respirar apenas as suas próprias necessidades.
A sua mente exausta se encontrava e nada mais era capaz de replicar, muito menos comunicar. Os processos levantavam demasiadas questões, robóticas acções de comunicação para alguns que para ela se haviam tornado em processos estatalmente burocráticos.

O mundo tem acelerado cada vez mais nas últimas décadas. A força da tecnologia e da informação tornou-nos conhecedores precoces da nossa insignificância.
A maturidade só depende da nossa força de vontade de usufruto desta sabedoria ao nosso dispor. Idade já não é expoente de sabedoria. Essa viverá em quem a acolher e receber com humildade. É preciso distanciarmo-nos da velocidade dos anos e focarmo-nos na nossa paz de espírito. Hoje em dia, a pressão é ainda mais precoce. A sociedade distingue-nos, separa-nos, cataloga-nos e atira-nos aos lobos sem piedade. Mas as escolhas feitas durante o processo da nossa própria criação foram exclusivamente nossas, não hajam dúvidas e não se façam conspirações em protecção da vítimização dos fracos.

A nossa era é mais directa, os processos de crescimento são mais intensos e as mudanças tanto biológicas como psicológicas são mais fortes. Aceitarmos os nossos erros e defeitos sempre foi sinal de sabedoria. Mas as revoluções fizeram-nos querer sempre mais, tornaram-nos cada vez mais sedentos, ambiciosos e cientes das nossas possibilidades. Já não nos retemos na conformidade. A idade já não é nem deverá ser nem causa nem consequência para a inércia, como desculpa para não nos corrigirmos. É bonita a aceitação de nós mesmos e dos outros; mas a evolução é nada mais que inevitável e espreita a cada novo nascimento.

Vestiu o que de mais confortável encontrou. Um vestido de algodão que lhe tirava dez anos de cima e a levava de volta à sua ingenuidade perdida. Estava decidida a passar um dia inteiro no meio de multidões consigo mesma, apenas. Iria passear pela cidade como nunca o fazem os que a viram nascer e os que sempre lá viveram.

Caminhava quase como que hipnotizada pelos seus próprios pensamentos. Perguntava-se mil coisas e respondia-se sem preconceitos, como nos é apenas genuinamente possível fazer connosco mesmos.

Era reconhecível a emergente e imperativa necessidade de fazer um backup e formatar o disco operativo. Precisaria de tempo para renistalar todos os programas necessários e para levar a cabo todos os upgrades pretendidos, de forma a poder voltar a funcionar racionalmente e poder, quem sabe, talvez, adquirir novas funcionalidades ou até novo software que a dotasse de mais ligeireza nos movimentos.
Seguia a pé pelo meio das gentes, agora já se rindo da sua própria analogia.

Apanhou o comboio e reentrou num mundo paralelo que bem conhecia, mas do qual a memória já havia sido zipada. Tinha-se tornado num daqueles ficheiros que sabemos ter guardados, mas aos quais não acedemos por já se encontrarem em formatos de arquivo que exigem tempo e atenção que não conseguimos dispensar diariamente.

No comboio, as pessoas lá se encontravam paradas no tempo. As que olham através dos outros e nem se interessam por tal espaço temporal. As que usam tal espaço como sala de espera, ensaiando as suas acções e pensamentos futuros. As que simplesmente dormem no seu processo. As que vivem para tal momento onde não deixam escapar vivalma, analisando todos os seres, que partilham o mesmo espaço, da cabeça aos pés. E ainda, os que transparecem estar a questionar-se da mesma forma que ela o fazia.

Em tantas viagens já se tinha aventurado em tal comboio, que certa era a sua encarnação em todas essas personagens. Conhecia-as bem e de todas, ou seja, de si mesma já se havia rido.

No entanto, naquela manhã, nenhuma delas lhe despertava mais atenção que o mar que acompanhava a linha apaixonado pela areia que abraçava docemente.

Desprogramar e instalar novo sistema operativo, Meditando!

O pensamento positivo não se alcança com passividade nem credulidade idiota e fé inabalável, pois a única certeza possível é que essa mesma poderá ser abalada a qualquer instante. O conhecimento faz parte da evolução e certezas nunca serão certas até ao fim dos nossos dias. Ser optimista é saber viver o momento e “ver o copo meio cheio em vez de meio vazio”, ao contrário de contemplarmos os “copos” dos outros, deveremos saborear a água do nosso!

Os pensamentos negativos geram emoções desagradáveis e, perante elas, o nosso sistema simpático activa-se para se defender a nível hormonal e imunitário injectando no sistema secreções de adrenalina e de cortisol (os flashes repetidos de adrenalina deterioram o sistema cardiovascular e o cortisol afecta o sistema imunitário). Anti-vírus inato à condição humana, adquirido com o sistema logo à nascença! Estas emoções e seus efeitos no nosso corpo são mais perigosos do que se pensa e poderão gerar ou despoletar doenças crónicas de stress e ansiedade que só mais tarde se identificam.

No entanto, e como seria de esperar, o contrário também se verifica e é real, devendo, por isso mesmo, ser aproveitado por nós, seres humanos supostamente inteligentes, para a melhoria da nossa condição humana e terrena. As emoções agradáveis despoletam um ciclo biológico que estimula mecanismos de “reparação interna”, de recuperação e descanso do corpo. Logo, deveríamos aproveitar tal informação e estimular o nosso próprio bem-estar, ao invés de reforçarmos a nossa depressão, mergulhando nela em auto-comiseração.

Não existe transfiguração mais incrível deste facto que a incrível terapia verificada a partir de um placebo, nada mais representando este que pensamento positivo e injecção de boas químicas no nosso próprio corpo através do estímulo do nosso próprio cérebro. É o pozinho perlimpimpim de que todos precisamos para sermos felizes e é incrível como ele só depende de nós mesmos para se transformar e magia real. Não deixa de ser verdade que o prazer e o bem-estar é mais facilmente impulsionado pelo amor que recebemos do mundo, mas o verdadeiro amor e bem-estar do qual poderemos usufruir está dentro de nós mesmos, querendo com isto dizer que é preciso darmos para recebermos em igual e notória proporção.

Portanto, toca a animar e a sorrir para aumentar os níveis de dopamina (neuromediador do prazer da acção) e de serotonina (neuromediador do prazer da relação). Cada um deverá estimular o que mais lhe apraz fazer. No meu caso, cá escrevo que nem uma doida. Escrever faz funcionar o hemisfério esquerdo do cérebro, o da racionalidade que gera emoções positivas. A esperança é uma necessidade colectiva e universal e um fenómeno contagioso, pelo que espero contagiar os que me acompanhem no aglomerado de letras que compõem as minhas ideias e as apresentam ao mundo!

Fica, então, um Lição Zen do intérprete oficial do Dalai-Lama Mathieu Ricard:

"O que guia os seguidores do budismo é a confiança na possibilidade de transformação que há em cada ser humano, através da meditação. No ocidente, para trabalharmos a beleza física podemos estar horas num apartamento a pedalar numa bicicleta que não vai a parte nenhuma, mas nunca pensamos em utilizar essa energia para transformar o espírito. A meditação não é apenas para orientais. Esta técnica ajuda a reduzir o stress, a evitar a ira e a ansiedade. Vinte minutos por dia para adquirir uma força interior; uma forma de gerir as emoções que tornará mais suaves as restantes 23h40 do dia. Existem exercícios que funcionam para toda a gente e que se baseiam no treino da atenção. A observação do sopro da respiração que vai e vem, a concentração do espírito nesta sensação. Graças a este tipo de treino, o espírito fica mais calmo. O problema é posicionarmos sempre as nossas esperanças no que é exterior a nós mesmos, pensamos que se tivermos “tudo aquilo” seremos mais felizes. Como se o universo fosse um catálogo dos nossos desejos ou se o essencial estivesse fora de nós. Outro obstáculo é o egocentrismo: sem altruísmo não há autêntica felicidade. Um dos objectivos da meditação é justamente destruir o egoísmo, cultivar o amor pelos outros e abrirmo-nos à compaixão. Sem afecto, sem amor altruísta e sem equilíbrio emocional, estamos mal posicionados na existência."

Canalizemos as boas energias e expulsemos as más, respondendo com amor.

LUVDAWORD=LUVYOURSELF

10 de fevereiro de 2009

Lusitana Paixão, a minha!


Imagem de Lúcifer na catedral Saint-Paul de Liège, na Bélgica.

O nome “Lúcifer” é muitas vezes empregado como referência a Satanás, mas não existe qualquer fundamento bíblico que sustente esta ideia. A palavra "Lúcifer" é uma má tradução nalgumas Bíblias da palavra hebraica hêlîl em Isaías 14:12.

Isaías 14:12: “Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?”

Versões bem conhecidas como a Revista e Corrigida traduzem esta palavra como a "estrela da manhã."
Como tantos outros erros de tradução, este com séculos de consequências apresenta-nos barreiras culturais de intrínsecas estórias tão difíceis de contestar como de provar. No entanto, na verdadeira acepção da palavra e em termos linguísticos e etimológicos, o nome Lúcifer não deveria ser nem associado ao mitológico Satanás ou lato Diabo nem a qualquer conotação negativa.

É interessante referir que o Novo Testamento fala sobre a "estrela da alva" (2 Pedro 1:19) e a "estrela da manhã" (Apocalipse 2:28; 22:16). Em todas estas passagens, evidentemente, a estrela da manhã não é Satanás, ou qualquer outra criatura diabólica. O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis.

“Lúcifer” é uma palavra latina que significa “portador da luz" (Vem do latim, lux, lucis = luz; ferre = carregar) cuja correspondente em grego é "phosphoros", significa "o portador do archote" ou "o portador da luz".

Além destas noções, existe ainda outra, sendo esta a que mais me apraz. Lúcifer foi um nome dado pelos latinos ao planeta Vénus. Vénus, devido à sua proximidade do sol, torna-se visível quando este se encontra no horizonte, durante os crepúsculos, sejam, esses matutinos ou vespertinos. Daí ser conhecido como a estrela da manhã, e também como a estrela vespertina. Ao amanhecer, a "estrela" Vénus surge no horizonte antes do "nascimento" do sol. É como se fizesse o papel de arauto do sol, despertando o astro rei do seu sono nas regiões abissais e anunciando, de manhã, a chegada do sol. Ao entardecer, Vénus "empurra" o Sol novamente para as regiões obscuras. Talvez tenha surgido daqui a noção de que Vénus ou Lúcifer, estrela da manhã "carrega" o archote, ou, o sol...

No entanto, Satanás é igualmente conhecido como Lúcifer, nome atribuído ao anjo caído, da ordem dos Querubins, como descrito no texto Bíblico do Livro de Ezequiel, no capítulo 28.
De acordo com a mitologia estabelecida pela igreja católica, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Arcanjos. Deus, concedeu-lhe, então, uma posição de destaque entre todos os seus auxiliares. Segundo a mesma, este orgulhava-se do seu poder, não aceitava servir uma criação de Deus,"O Homem" e revoltou-se contra o Altíssimo. O Arcanjo Miguel liderou as hostes de Deus na luta contra Lúcifer e as suas legiões de anjos corrompidos, derrotando-os e expulsando-os do céu. Desde então, o mundo vive em guerra eterna entre Deus e o Diabo. De um lado Lúcifer e suas legiões tentam corromper as criaturas mortais, obra de Deus, e do outro lado, Deus, os anjos, arcanjos, querubins e Santos travam batalhas diárias contra as forças do Mal (personificado em Lúcifer).
Oficialmente a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de Diabo, mas apenas o estado de "caído" (Petavius, De Angelis, III, iii, 4).

Analisemos então o significado de Diabo e de Satanás.

Pois bem, Diabo significa Acusador, palavra que descontextualizada poderá soar, de facto, mal. Eras algumas atrás, acusar era sinónimo de poder e poder não era propriamente sinónimo de justiça, uma vez que comparativamente aos nossos dias, esse não se estendia muito para além do círculo religioso estabelecido. Hoje em dia, em muitos casos, acusar aplica-se igualmente à defesa de uma causa ou de direitos que supostamente deveriam ser respeitados.

Temos ainda Satanás, que tem origem na palavra Satã, que por sua vez significa Adversário. Mais uma vez, se contextualizarmos a utilização da palavra Satanás na era em que esta se conotou negativamente, percebemos a força que a religião da época terá imposto sobre tais conotações, uma vez que visava destruir qualquer vislumbrado adversário que ameaçasse abalar tal super potência.

Como seria de esperar, a linguística destes dois nomes evoluiu de acordo com a sua utilização e poderá ser fácil encontrar definições diversas em termos da sua significação. Encontramos, portanto, como definição mais vulgarizada nos nossos dicionários, Diabo como sendo o Caluniador e Satanás como sendo o Demónio. Definições adquiridas e não directamente associadas à origem das palavras em si. Tudo é, evidentemente, discutível e tais novas definições, marcadas pela era cristã, não poderão ser consideradas menos válidas que todas as outras.

Em Apocalipse 22:16 está escrito: "Eu, Jesus, … sou a raiz e o descendente de Davi, sou a estrela radiosa da manha." — Isto remete-nos para uma discussão interessante, se o próprio Jesus se auto denominou a estrela radiosa da manhã, que também é Lúcifer, este nome não deveria ter sido associado ao mal de forma alguma!
Ao pesquisar sobre esta palavra, descobri ainda facto curioso: um Bispo que se chamava Lúcifer, de Cagliari, na Sicília, de 370 a 371, montou uma doutrina contrária a todo e qualquer contacto com os idólatras.

E porquê escrever sobre isto? Bom, ainda esta semana, colegas minhas se referiram ao nome Lúcifer como algo não desejado empregando ao mesmo uma conotação negativa à qual eu, confesso, achei piada.
Porquê? Bom, como lusitana que sou, lusa me confesso. As origens do nosso povo lusitano remetem, exactamente para um povo que adorava Lúcifer, os Lusos da península Ibérica, dos quais costumo falar às vezes, em influência de meu pai que tão apaixonadamente me incutiu curioso fascínio por tais factos históricos.

Ficam então aqui alguns factos históricos relativos a tal povo do qual somos oriundos:
Os lusitanos constituíam um conjunto de povos de origem indo-europeia, e habitavam no oeste da Península Ibérica no que hoje é Portugal e parte da Extremadura espanhola.
A figura mais notável entre os lusitanos foi Viriato, um dos seus líderes no combate aos romanos. Este chefiava a tribo dos lusitani, considerada por alguns autores a maior das tribos ibéricas, com a qual durante muitos anos lutaram os romanos. As lutas dos lusitanos contra os romanos começaram em 193 a.C. Esta luta só acabou com o assassínio traiçoeiro de Viriato por três companheiros tentados pelo ouro romano.

Mitologicamente, ou seja, em tipíca interpretação/ tradução/ classificação pagã a cargo de padres cristãos, Luso é o suposto filho ou companheiro de Baco, o deus romano do vinho e do furor. Mitologia esta romana, repescada da grega (Dioniso, Diónisos ou Dionísio era o deus grego equivalente ao deus romano Baco) que em nada se relaciona com a península Ibérica e os povos que nela habitaram. Mais uma vez, contextualizada, se percebe a forte influência que a limitada educação reservada aos que detinham o poder exerceu sobre a nossa sociedade. O que foi interpretado, escrito e divulgado tem influência actual sobre a nossa cultura e crenças.

É esta mitologia pagã que lemos na estrofe 22 do Canto III d'Os Lusíadas de Camões.

Esta foi Lusitânia, derivada
De Luso, ou Lisa, que de Baco antigo
Filhos foram, parece, ou companheiros,
E nela então os Íncolas primeiros.
Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas,
estrofe 22 do Canto III

Bom, quer se goste, quer não, a identificação da Lusitânia com Portugal vem praticamente das origens da nacionalidade portuguesa: num texto dos finais do século XII, Vida de S.Teotónio, D.Afonso Henriques é designado “(...) rei de toda a Lusitânia e parte da Galiza”. Esta identificação tornou-se tão universal quão indiscutível, e tem-se mantido até aos nossos dias: a Carta Apostólica de 16 de Janeiro de 1946, em que o papa Pio XII constitui Santo António de Lisboa 'Doutor da Igreja', começa com as seguintes palavras: “Exulta, Lusitania felix! (...) ”.

A tribo Lusitani habitava na Serra da Estrela. É inevitável ligar o topónimo 'Estrela' à origem do etnónimo 'Luso': Lúcifer é a Estrela da Manhã (Phosphoros) e a divindade Lux ou Luci era a invocada pelos Lusitanos. O deus Endovellicus, adorado pelos Lusitanos, também se chamava Lu, e supõem alguns que teria derivado daí o nome 'Luso'. Alguns historiadores afirmam com a maior naturalidade que Viriato era um 'adorador do arcanjo Lúcifer ou Portador de Luz, chefe da tribo mais aguerrida dos Lusitanos, chamada Poesures ou pastores da Serra da Estrela, acrescentando que por Lúcifer ser conhecido, igualmente, por Estrela da Manhã é que ainda hoje a serra onde viviam os Poesures conserva o nome de Serra da Estrela.

Por tal história e tanta mais por contar, nos revestimos de uma singularidade denominada de Lusitana. Não há dúvida que qualquer povo é único em termos culturais e sociológicos. A genética encarrega-se da passagem de genes dos quais não existe memória, mas cuja presença é incontestável.

Por isso, cá espero por ti genuíno luso-descendente, de espada em punho, capaz de se bater por mim até à morte por nada mais que princípio e honra.

Hehe, mesmo à filme!
A ti dedico esta minha Lusitana paixão, meu Adorado Lúcifer!
Traz lá o Sol para me aquecer!

Must go – Loriga!

Curious?
Check:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Viriato
http://www.in-loco.com/Viriato.htm
http://viriatus.no.sapo.pt/
http://portugalhistoria.blogspot.com/2008/02/quem-eram-os-lusitanos.html
http://groups.msn.com/smkq6tklbkrpsggg511l6n9287/Lusitnia.msnw

9 de fevereiro de 2009

CURTA E GROSSA REVELAÇÃO DE HOJE

Melhor dizendo, de ontem à noite, mais exactamente pelas 2 e pouco da manhã. Num dos meus habituais subitamentos incontroláveis, pulo da cama em sobressalto e viajo pela casa à procura de papel e caneta, simplesmente porque tem de ser, tem de ficar registado, preciso de o anotar... a esse pensamento que me passa pelos olhos como um filme passa na televisão.

"Perdoar não é esquecer, mas sim aceitar.
Aceitar implica diversas mutações internas,
inconscientes e desapercebidas, mas extremamente reais.
Porque assumimos nós tal aceitação?
Porque nos é suplicada e porque a dor nos deturpa os sentidos e a falta de amor que os outros têm por nós se transforma em falta de amor próprio e em surreal presunção de não sermos merecedores de mais.

Calada, cresce em nós inevitável indiferença, em aparente autocomiseração, ela permanece e engorda até que nada mais se sinta senão a sua presença.

Não mais direi perdoar,
pois tal acto cinicamente se reveste de pura mentira.

Mais importante que isso,
nao mais aceitarei,
pois de mim não brotará jamais tal desrespeito
e dele não sou merecedora.
Mais, mereço muito mais!

Dos nossos actos, mais ninguém tem culpa senão nós mesmos.

Por isso, nuncas digas que perdoas e nunca queiras acreditar que aceitas!
Exige mais, acima de tudo, de ti mesma!

Tu és merecedora de muito mais, acredita em ti mesma e o mundo dar-te-á Amor genuíno!

Não mais aceitarei,
pois só a mim não perdoarei por fazê-lo.

E nunca culpes os outros pelo teu sofrimento,
ele advém unica e exclusivamente da tua falta de amor próprio, das tuas fraquezas e das tuas submissões à vontade dos outros.

Agora faz-me um favor: levanta-te e caminha!

Milagres, só tu os podes realizar, se acreditares em ti mesma!"


Sarita, o texto é sobre a minha experiência, mas dedico-o a ti! Quero que te levantes, mulher linda que és! Caminhes por ti mesma, procura a força genuína que existe dentro de ti! E valoriza-te, sempre! SEMPRE!
Tu mereces muito mais!
Adoro-te muito!
Sempre que precisares, estarei aqui!